Recebimento de Grupo Wagner na Bielorrússia aterroriza população e países vizinhos
- ATUALIDADES Internacionais
- 30 de jun. de 2023
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BIELORRÚSSIA: Aleksandr Lukashenko | PIB 60.259 US$ | Localização: Europa Oriental, leste da Polônia | Países fronteiriços (5): Letônia 161 km; Lituânia 640 km; Polônia 375 km; Rússia 1.312 km; Ucrânia 1.111 km | Litoral: 0 km.fonte:factbook.cia,paises.ibge,foto:nato.int
Por: ATUALIDADES Internacionais | 30 junho 2023 | 11h25
Sendo conhecida por ser violenta e exercer táticas brutais, a empresa privada de segurança armada conhecida como Grupo paramilitar Wagner foi fundada em 2014 para servir uma empresa estatal que ao extrapolar suas atividades passou a auxiliar as forças separatistas no conflito da Criméia, recrutando milhares de ex-soldados, prisioneiros e civis estrangeiros, todos mercenários. Sob sanções dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia, atualmente estima-se que a empresa paramilitar exerça suas atividades aproximadamente em 30 países, tais como, nos Países Africanos (Sudão, Mali e República Centro-Africana), nos Estados Árabes (Síria e Líbia), na América Latina (Venezuela) e na Ásia (Sri Lanka).
Ao isentar-se da grave acusação de rebelião o Grupo e seus armamentos militares foram acolhidos pelo Presidente Alexander Lukashenko, na Bielorrússia, onde supostamente está sendo construído um local para os mercenários na cidade de Osipovichi. A decisão do Presidente desagradou grande parte da população, países vizinhos e especialmente os moradores da cidade.
Nesta quarta-feira (28), Estônia, Letônia e Lituânia solicitaram à União Europeia que designem o Grupo Wagner como uma organização terrorista e os Membros da OTAN que compartilham suas fronteiras com a nação bielorrussa potencializaram suas forças de segurança. "Estamos olhando para isso de forma pragmática. Se seus comandantes vierem até nós e nos ajudarem; experiência!", afirmou o Presidente Lukashenko.
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