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Primeiro-ministro cambojano renuncia e indica seu filho em uma suposta perpetuação hereditária


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CAMBOJA: Norodom Sihamoni | PIB: 26,96 bilhões USD | Localização: Sudeste da Ásia, na fronteira com o Golfo da Tailândia, entre Tailândia, Vietnã e Laos | Países fronteiriços (3): Laos 555 km; Tailândia 817km;Vietnam 1158 km | Litoral:443 km.fonte:cia.factbook;worldbank.org; foto:factbook.cia



Por: ATUALIDADES Internacionais | 22 agosto 2023 | 16h20




O Partido Khmer Vermelho que concebia que a sociedade urbana cambojana estava corrompida e deveria ser substituída por um povo puro para que fosse mais forte, o Novo Povo, exterminou por fome, doenças e assassinatos 1,7 milhão de pessoas, em quatro anos. Em 1979, com a invasão vietnamita que derrubou o Partido comunista e seu líder, Pol Pot, o Comandante do Exército do Khmer Vermelho, Hun Sen, tornou-se membro do novo governo cambojano instalado pelo Vietnã.


Como o líder mais antigo do mundo há 38 anos no poder, o Primeiro-ministro Hun Sen renunciou indicando o seu filho Hun Manet após seu Partido vencer esmagadoramente a eleição de julho, sendo aprovado por unanimidade no Parlamento nesta terça-feira (22). Criticado pela comunidade internacional por ser uma eleição fraudulenta e injusta por impedir o principal Partido de oposição de participar do escrutínio, a ação foi recebida por muitos como mais uma provável permanência no poder através de uma perpetuação hereditária.


"A sucessão de Hun Manet como Primeiro-ministro do Camboja é uma farsa de dois centavos que seria divertida se o destino de um país não estivesse em jogo", afirmou o co-fundador do dissolvido Partido Resgate Nacional do Camboja, Sam Rainsy.


 
 
 

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