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Paz na Líbia é ameaçada e Primeiro-ministro é obrigado a fugir do país.

Atualizado: 5 de jan. de 2023


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LÍBIA: Governo Provisório Mohamed Al-Menfi | PIB: 29.153 US$ | Localização: Norte da África, na fronteira com o Mar Mediterrâneo, entre Egito, Tunísia e Argélia | Países fronteiriços (6): Argélia 989 km; Chade 1.050 km; Egito 1.115 km; Níger 342 km; Sudão 382 km; Tunísia 461 km | Litoral: 1.770 km. fonte:factbook.cia, países.ibge;foto:factbook.cia



Por: ATUALIDADES | 19 MAIO 2022 | 11H45




Com o fim da Guerra Civil na Líbia em 2011 que derrubou o ditador que estava 42 anos no poder, Muamar Kadafi, um conflito armado foi iniciado entre várias milícias e as novas forças de segurança do governo, que perdura até hoje. O autoritarismo severo do Kadafi não permitia que a liberdade política e de expressão fossem exercidas sufocando a sociedade, motivo que gerou a violenta revolução popular contra o governo.


Alcançado o que desejava o Governo de Unidade Nacional – GNA, apoiado pela atuação da OTAN, a Líbia seguiu fragilizada alcançando uma trégua mediada pela ONU, em 2020, que gerou muitas esperanças de que a paz perdurasse. Ao se dividir em 2014 em duas zonas de guerra entre facções rivais orientais, ocidentais, milícias, mercenários e apoiadores, o país seguiu com uma população destruída como o principal centro de tráfico de migrantes que tentam chegar à Europa, apesar de sua riqueza petrolífera.


Nesta terça-feira, confrontos eclodiram na capital da Líbia quando o Primeiro-ministro nomeado pelo Parlamento, Fathi Bashagha, tentou assumir o governo sendo forçado a fugir pelos opositores que recusaram ceder o poder. Esta última crise corre o risco de mergulhar a Líbia em combates prolongados, após dois anos de relativa paz, pela divisão entre o governo de Bashagha , apoiado pelo leste, e um governo de Trípoli de Abdulhamid al-Dbeibah .


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