LÍDERES DA RÚSSIA E CHINA ENFRENTAM O POSICIONAMENTO POLÍTICO DOS EUA

FEDERAÇÃO RUSSA: Vladimir Putin | PIB: 1.483.498 US$ | Localização: Norte da Ásia na fronteira com o Oceano Ártico, estendendo-se da Europa (a porção a oeste dos Urais) até o Oceano Pacífico Norte | Países fronteiriços (14): Azerbaijão 338 km, Bielorrússia 1312 km, China (sudeste) 4133 km e China (sul) 46 km, Estônia 324 km, Finlândia 1309 km, Geórgia 894 km, Cazaquistão 7644 km, Coreia do Norte 18 km, Letônia 332 km, Lituânia (Kaliningrado Oblast) 261 km, Mongólia 3452 km, Noruega 191 km, Polônia (Kaliningrado Oblast) 209 km, Ucrânia 1944 km | Litoral: 37.653 km. Fonte:cia.gov; países.ibge.gov.br.

Por: ATUALIDADES | 5 fevereiro 2022 | 11h28

Após a realização de 38 encontros entre Rússia e China desde 2013, os Presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, reuniram-se em Pequim nesta última sexta-feira para firmar acordos de interesses comuns e discutir sobre o panorama político que envolve a crise com a Ucrânia, a OTAN - NATO ing. - e a pressão que a Europa e os Estados Unidos têm depositado sobre esta Organização.

Contrariados com a atual influência dos Estados Unidos na comunidade internacional, exigências foram direcionadas ao Presidente americano em um comunicado após a reunião declarando que “ a expansão da NATO no leste da Europa deve ser travada e o Ocidente deve abandonar as abordagens ideológicas de guerra fria que tem usado para lidar com os seus adversários na região”, acusando-o de formar blocos políticos na região da Ásia-Pacífico

No comunicado os líderes insistiram que os EUA deveriam “respeitar a soberania, segurança e interesses dos outros países, e a diversidade dos seus modelos histórico-culturais e civilizacionais”, exigindo que não haja obstáculos ao “desenvolvimento pacífico dos outros Estados, devendo este desenvolvimento ser encarado com objetividade”. Críticas também foram dirigidas ao pacto de cooperação tecnológica e militar - AUKUS - que o país assinou com o Reino Unido e a Austrália, para a região do Indo-Pacífico, que permitirá que a Austrália produza submarinos nucleares com tecnologia dos aliados.

fonte: https://expresso.pt