Japão pretende evacuar águas radiativas tratadas da usina nuclear de Fukushima no Oceano Pacífico
- ATUALIDADES Internacionais
- 14 de jun. de 2023
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JAPÃO: Imperador Naruhito | PIB 5.057.759 US$ | Localização: Ásia Oriental, cadeia de ilhas entre o Oceano Pacífico Norte e o Mar do Japão, a leste da Península Coreana | Países fronteiriços: arquipélago | Litoral: 29.751 km.fonte:factbook.cia;paises.ibge
Por: ATUALIDADES Internacionais | 14 junho 2023 | 10h35
O terremoto seguido de um tsunami em 2011 destruiu os sistemas de resfriamento da usina nuclear de Fukushima Daiichi, liberando elevadas quantidades de partículas radioativas nas águas pluviais e subterrâneas. Necessitando esvaziar os mil tanques para armazenamento destas águas que alcançaram sua capacidade máxima, construídos para o resfriamento dos reatores, o governo do Japão e a Tokyo Electric Power Company Holdings Inc., assessoraram-se da Agência Internacional de Energia Atômica para tratar a água radioativa e posteriormente evacuá-la no Oceano Pacífico, durante as próximas décadas.
Nesta segunda-feira (13) os primeiros testes foram iniciados nas bombas e nas novas Instalações construídas na orla marítima japonesa para diluir as águas residuais radioativas com trítio em água do mar e descarregá-las a 1 quilômetro da costa no início de julho, através de um túnel submarino. A iniciativa acarretou fortes protestos internacionais de comunidades pesqueiras locais, países vizinhos e nações insulares do Pacífico que alegam que o acúmulo de baixas doses de radionuclídeos por um longo período é desconhecido, exigindo que o projeto seja adiado.
Apesar de tentar assegurar as relações regionais com a criação de um fundo remuneratório japonês para os casos de danos ou questões ambientais de segurança, pescadores sul-coreanos promoveram expressiva manifestação em frente à Assembleia Nacional em Seul contra a decisão do governo japonês. Da mesma forma, o Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, declarou que o Japão até agora não conseguiu provar que a descarga de água planejada é segura e inofensiva.
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