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COP 15 alerta que 12 milhões de hectares em terras desertificadas são perdidos anualmente

Atualizado: 5 de jan. de 2023


COSTA DO MARFIM: Alassane Ouattara | PIB: 61.143 US$ |Localização: África Ocidental, na fronteira com o Oceano Atlântico Norte, entre Gana e Libéria | Países fronteiriços (5): Burkina Faso 545 km; Gana 720 km; Guiné 816 km; Libéria 778 km; Mali fica a 599 km | Litoral: 515 km.fonte:factbook.cia,países.ibge;foto:factbook.cia



Por: ATUALIDADES | 11 maio 2022 | 12h00




A 15ª Conferência da ONU de Combate à Desertificação - COP15 – iniciou nesta segunda-feira em Abidjan, na Costa do Marfim, com o objetivo de encontrar soluções para combater o avanço de áreas desérticas, o desmatamento, o esgotamento das terras aráveis e a poluição dos solos e até 20 de maio, negociadores de 196 países tentarão chegar a um acordo sobre objetivos comuns para combater a degradação do solo nos próximos dez anos. "Os povos (do planeta) depositam uma grande esperança em nossa ação. Não temos o direito de desapontá-los. Vamos agir rapidamente, vamos agir juntos para dar nova vida à nossa terra!", declarou o Presidente Ouattara em seu discurso da reunião de abertura.


Segundo a ONU, 41% das terras no mundo já estão degradadas, inclusive no Brasil, e com o aquecimento global a desertificação tem aumentado acarretando em 12 milhões de hectares de terra perdidos anualmente, ou seja, tornam-se inviáveis para a agricultura uma área equivalente ao Benin ou a Bélgica. Este déficit potencial de produção de 20 milhões de toneladas de cereais impacta 1,5 bilhão de pessoas já fragilizadas, com perdas de pelo menos US$ 124 bilhões, que muito tem preocupado os países africanos.


A Conferência contou com o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, como anfitrião e a participação dos líderes do Níger, Mohamed Bazoum, da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, do Togo, Faure Gnassingbé, além do Presidente francês, Emmanuel Macron, e da Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. "Nossa cúpula acontece em um contexto de emergência climática que impacta duramente nossas políticas de gestão de terras e exacerba o fenômeno da seca", declarou o Presidente da Costa do Marfim.


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