Kosovo | OTAN disponibiliza soldados para o confronto e UE prontifica-se para negociar a paz

ORGANIZAÇÃO DO TRATADO DO ATLÂNTICO NORTE - OTAN (NATO ing.): Jens Stoltenberg | Bruxelas, Bélgica | 4 abril 1949 | 31 PAÍSES | Finlândia, Albânia, Alemanha, Bélgica, Bulgária, Canadá, República Tcheca, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Macedônia do Norte, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, Roménia, Turquia | Aliança com pacto de defesa múltipla que garante a liberdade e a segurança dos seus membros através de meios políticos e militares.fonte,foto: nato.int.

Por: ATUALIDADES Internacionais | 31 maio 2023| 11h05

Território em sua maioria de etnia albanesa o Kosovo era uma província da Sérvia e após sua independência em 2008 os sérvios desencadearam um confronto não a reconhecendo, o que acarretou no agravamento das anteriores perdas de 10.000 pessoas e 1 milhão de desabrigados do último conflito na região. O novo Estado foi reconhecido por 100 países, incluindo Estados Unidos e a maioria dos Estados-membros da União Europeia, enquanto a Rússia e a China apoiaram a Sérvia.

Desde então, a OTAN mantem aproximadamente 3.800 soldados que atuam na manutenção da paz da Missão Militar Internacional para o Kosovo - KFOR no país, detendo conflitos e guardando fronteiras. Nesta terça-feira (30), após a morte de 11 soldados italianos e 19 húngaros em um protesto violento na cidade de Zvecan, o Secretário-geral da OTAN Jens Stoltenberg comprometeu-se em enviar mais 700 soldados internacionais para o norte, declarando que um batalhão de reserva ficará disponível como tropa adicional.

Os confrontos agravaram-se após as rejeições das eleições de 23 de abril em que Prefeitos de etnia albanesa foram eleitos em áreas de maioria de etnia sérvia, desta forma, na cidade de Zvecan as ações da polícia de choque do Kosovo e da polícia da KFOR foram necessárias para garantir o livre acesso em um edifício municipal, enquanto sérvios protestavam violentamente do lado de fora. A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a paz entre os dois países é essencial para que qualquer negociação de adesão ao bloco prossiga.