Aung San Suu Kyi é condenada por mais três anos de prisão em Mianmar
- ATUALIDADES Internacionais
- 29 de set. de 2022
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Atualizado: 8 de dez. de 2022

REPÚBLICA DA UNIÃO DE MIANMAR: Myint Swe (interino) | Antiga Birmânia | PIB 89.261 US$ | Localização: Porção ocidental do continente do Sudeste Asiático | Países fronteiriços (6): China ao norte e nordeste, Laos a leste, Tailândia a sudeste, Mar de Andaman e Baía de Bengala ao sul e sudoeste, Bangladesh a oeste e Índia a noroeste | Litoral: 1930 km.fonte: cia. factbook;países.ibge
Por: ATUALIDADES | 29 setembro 2022 | 14h05
Prêmio Nobel da Paz e defensora dos valores políticos democráticos Aung San Suu Kyi foi condenada pelo Tribunal de Mianmar, de acordo com a Lei de Segredos de Estado, a mais três anos de prisão juntamente com seu conselheiro de política econômica o economista australiano professor da Universidade Macquarie de Sydney, Sean Turnell e seus três assessores de gabinete, os quais também receberam a mesma pena.
A sentença proferida nesta quinta-feira (29) de um dos vários crimes enfrentados por Suu Kyi é considerada como mais um esforço para desacreditá-la, impedindo-a de retornar à política. Encerrando uma década de transição democrática em Taiwan, a ex-líder foi presa após o golpe militar e atualmente acumula mais de 120 anos de prisão em penas por crimes que foram julgados todos em sessões sigilosas a portas fechadas, longe da mídia e do público.
Diplomatas australianos, amigos pessoais e o Primeiro-ministro cambojano Hun Sen, pediram a libertação do economista Turnell, obtendo como resposta do general sênior Min Aung Hlaing que "consideraria positivamente". De acordo com a ONG Associação de Assistência para Prisioneiros Políticos, desde o golpe militar 15.683 pessoas foram detidas por acusações políticas, 12.540 permaneceram presas e aproximadamente 2.324 foram mortas pela Força Militar de Segurança.
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